Blog by Dani

domingo, julho 29, 2007

Pílulas dominicais

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Faz frio na Terra de Marlboro. Banho, só pe-lan-do. Durante o dia, luvas + sobretudo + cachecol + meias de lã + botas + cobertor de orelha. À tarde, filme + pipoca + edredom + capuccino + cobertor de orelha. À noite, lareira + cobertor furadinho da Termocel + edredom + chocolate quente + livro + cobertor de orelha.
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Há algumas semanas, terminei de ler O Perfume, de Patrick Suskind. A narrativa é intrigante, mas, pela primeira vez, admito que deveria ter visto o filme em vez de ler o livro. Talvez este tipo de trama funcione melhor nas telas do que na literatura. Tendo lido o livro, perdi o interesse em assistir ao filme, mas para quem não leu, acredito que seja mais "impactante" a versão cinematográfica. Bom, é apenas uma dica.

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Muito boa a apresentação do Brasil nesses jogos do Pan. Em todos os esportes nossos atletas deram show de competência, disciplina, perseverança, concentração e talento. Fiquei feliz também pela estrutura que a cidade conseguiu oferecer, apesar dos prognósticos nada animadores dos mais pessimistas. Só o tempo é que não ajudou muito nesses últimos dias, mas nem isso foi capaz de ofuscar o brilhos dos nossos ouros.
Eu particularmente prefiro os jogos que não sejam considerados "de contato". Gosto mais de vôlei (me descabelei ontem, no jogo contra os EUA), de apresentações de ginástica, etc. Basquete também é bem legal, embora haja disputa na quadra. Mas eu ainda prefiro o vôlei. E não é porque eu ache os caras "bonitinhos", não. É por causa do esquema do jogo e, principalmente, pela postura do Bernardinho. Admiro muito quem mantém a disciplina e a amizade sem precisar recorrer a um comportamento arbitrário e autoritário. Este é o verdadeiro espírito do esporte.
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Foram dias incríveis no Rio. Dá uma pena de estar acabando...
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quinta-feira, julho 26, 2007

Preguiça

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Não tenho postado muito ultimamente, é verdade.
Não vou alegar falta de tempo, nem de criatividade.
Assunto também não me falta, tenho uma porção de coisas sobre as quais quero falar.
Não é falta de tempo - até que está tudo bem light por esses dias.
É só preguiça, mesmo.
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quarta-feira, julho 18, 2007

Sobre a fragilidade da vida

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Aviões são tão frágeis. Pessoas, idem.
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domingo, julho 15, 2007

O melhor da festa

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Gente, coisa bacana foi a abertura do Pan, hein? Um Maracanã absolutamente lotado, iluminado, irradiando empolgação. Que me perdoem os ufanistas mais fanáticos, mas nem parecia coisa de Brasil. Fosse o evento noutro lugar e muita gente - inclusive eu - poderia comentar: "Só mesmo estrangeiro para fazer um negócio organizado desses!". Mas a festa apotéotica foi aqui mesmo, na nossa terrinha verde-e-amarela, no nosso brasileiríssimo e carioquíssimo Maraca. E, completando o clima de "Primeiro Mundo", ainda rolaram umas vaias muito merecidas ao presidente-cangaceiro, que espumou de raiva durante toda a apresentação. Nem quando entrou a animadíssma delegação brasileira o homem esboçou um ar de alegria. Naturalmente, pensou que seria calorosamente ovacionado, como ocorre nas bibocas pobres e alheias ao mundo que ele costuma visitar, a fim de ludibriar o populacho desinformado. Ledo engano.
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O que se seguiu foi uma sucessão de vaias, a cada vez que alguém mencionava o nome do dito cujo. A princípio, pensei que a cor avermelhada de sua tez seria o efeito de algumas caipirinhas. Mas era raiva. Era cara de "ai, que ódio". Ha ha ha.
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Depois comentou o fato na imprensa. Disse que "não merecia" tamanha desfeita. Não entendia por que tamanha hostilidade. Nunca sabe de nada, mesmo. Culpou o prefeito César Maia - o único político presente aplaudido - pela reação da população, disse que era ele o responsável pela manifestação. Talvez o homem não soubesse que ainda há mentes pensantes por aqui, que são informadas e não concordam com suas bandalheiras.
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Só lhes digo uma coisa: é possível que o Rio venha a sofrer os efeitos desse protesto. O presidente cachaceiro não gosta do Rio nem dos cariocas, já pudemos verificar isso em algumas ocasiões. É rancoroso e vingativo, e não vai deixar isso barato. Afinal, foi vaiado por um Maracanã lotado, em dia de festa, nas barbas das delegações de todas as Américas e nem deixaram que abrisse a boca para declarar abertos os jogos panamericanos.
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Mas isso aqui não era pra ser uma democracia? Então engole essa, pau-d'água!
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sábado, julho 07, 2007

A nossa maravilha

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O nosso Cristo Redentor foi MESMO eleito uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo - é a terceira.

Para mim, que amo o Rio e todas as suas belezas até o subsolo marítimo, é impossível negar meu orgulho pela indicação e pela eleição de um monumento brasileiro tão significativo.

Mais do que uma estátua, o Cristo é o símbolo maior da cidade, sua representação mais marcante mundo afora. E o que dizer de sua localização? Ao lado da terceira maravilha você pode ver a primeira, que nem estava entre as concorrentes, mas que ganha disparado no coração de todos os cariocas!
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Confira as "sete mais":
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1 - Muralha da China
2 - Petra - Jordânia
3 - Cristo Redentor - Brasil
4 - Machu Picchu - Peru
5 - Chichén Itzá - México
6 - Coliseu - Itália
7 - Taj Mahal - India
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sexta-feira, julho 06, 2007

Dinheiro de mentirinha

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Dia desses, eu, pessoa comum que sou, fui pagar umas continhas numa lotérica da Terra de Marlboro. Tudo muito corriqueiro, normal e monótono, até que a mocinha do caixa, que conferia as notas que eu havia lhe entregado, me interpela:
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- Moça, há algo estranho aqui.
- Cuma?
- Essa nota. Ela é suspeita.
- Suspeita?
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Nisso, sai lá de dentro uma mulher, que aparentava ser a "dona do estabelecimento". A mocinha mostra a nota "suspeita" para ela, que se volta para mim:
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- Não estamos afirmando, mas a nota é suspeita. Sinta só a textura do papel.
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Senti.
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- É... parece meio fina, mesmo.
- Então leve no banco, só para ter certeza.
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Nem foi preciso, bastou olhar melhor. Era falsa, falsa. Papel ordinário, marca d'água grosseira, impressão ligeiramente borrada. Aquela nota havia sido sacada de um caixa eletrônico e ido direto para o envelope, de onde só saiu na dita lotérica que, evidentemente, não pôde aceitá-la. E, uma vez saída da agência, o banco não se responsabiliza. Enfim, eu me sentia como se estivesse tentando pagar uma conta com aquele dinheirinho de papelão do Banco Imobiliário.
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Não costumava conferir notas que viessem diretamente do banco, santa inocência. Mas de agora em diante, se for preciso, confiro até saques mais altos, mesmo que para isso eu tenha que olhar nota por nota, na cara de todo mundo. Principalmente depois de ficar sabendo, por pessoas conhecidas, que andam rolando notas falsas pela cidade, e de todos os valores, até os mais baixos.
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Porque vamos combinar que é muito chato, para o portador da nota, ser olhado pelo caixa como se tivesse acabado de fabricar aquele dinheiro nos fundos do quintal de casa.
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segunda-feira, julho 02, 2007

Blogging again!

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Então, pessoas, estou de volta.
Não voltei de um lugar, mas de uma situação, de um período em que não podia me dar ao luxo de passar hooooras na internet fazendo minhas coisinhas. Mas, enfim, cruzada mais uma batalha, estou aqui novamente - podendo voltar a visitá-los, a dedicar meu tempo aos livros de cabeceira, aos meus afazeres habituais e a toda uma vida deixada de lado em prol das apostilas jurídicas.
Podem chegar, que já estou em casa.

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