Blog by Dani

domingo, outubro 25, 2009

Sobre as coisas que eu deveria fazer

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Eu deveria...
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... fazer mais fotos.
... parar de comer tanto biscoito.
... conseguir dormir mais horas e mais cedo.
... comprar um filtro de água.
... trocar o aquecedor do banheiro.
... me matricular numa academia.
... falar menos no telefone.
... caminhar todos os dias.
... não ser tão passional.
... ter mais gente perto de mim.
... não esperar tanto das pessoas.
... não exigir tanto de mim mesma.
... aprender a aceitar o que não posso mudar.
... deixar de pensar excessivamente em coisas desnecessárias.
... ser menos tolerante com os defeitos dos outros e mais com os meus próprios.
... experimentar fazer análise.
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quarta-feira, outubro 21, 2009

Choque de realidade

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Os dias no Rio têm sido meio nublados.
Chato, isso.
Ando precisando ficar naquele meu-lugar-de-pensar, olhando o mar e os aviões.
Com chuva não dá.
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Nem sempre é ruim tomar um choque de realidade.
Quer dizer, bom não é. Mas faz a gente enxergar melhor os fatos.
O que não é bom não é necessariamente mau.
Muitas vezes, é útil.

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domingo, outubro 18, 2009

I will survive

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Odeio sapos.

sexta-feira, outubro 16, 2009

Enquanto isso, no olho do furacão...

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Estou de volta à civilização, e com planos na cabeça.
São aqueles planos que a gente faz na hora da crise, e que nem sempre são colocados em prática.
Mas, no momento em que são idealizados, têm como propósito ser a opção àquela situação que nos incomoda e que parece querer se prolongar sabe-se lá por quanto tempo mais. É como tentar nascer de novo para corrigir os erros.

Então...

Eu quero ver muitos filmes.
Eu quero ler muitos livros.
Eu quero fazer mais amigos.
Eu quero fazer coisas que eu nunca fiz.
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É mais ou menos isso.

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sábado, outubro 10, 2009

Stop, please!

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Vim me esconder no meio do mato.

Nem sempre é a melhor solução, porque muito mato, muita chuva e muito frio só fazem pensar na morte da bezerra. Mas, em algumas situações, pode salvar uma pobre alma torturada.
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Tomei as beberagens receitadas pelo Dr. Fantástico e pelo menos das mazelas físicas eu melhorei.
Tentei esvaziar a cabeça e não pensar em nada, mas por um problema na série de fabricação, não tenho stop nem pause. É só play, sem intervalos comerciais.
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Então vamos dormir. O sono não vem.
Ah, vamos ler. Não consigo fixar a atenção, as letras se embaralham.
Ok, vamos ouvir música. As baladinhas me arrasam... as agitadas também.
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Largo o livro, desligo o mp4 e tomo um comprimido. Não tem stop, eu puxo logo a tomada.
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quinta-feira, outubro 08, 2009

Chuvinha básica

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Parece incrível, mas chove no Rio.
E fica escuro. E fica cinza.
O Pão-de-Açúcar desaparece no meio da névoa.
As pessoas se esbarram com o guarda-chuva.
As poças são verdadeiras piscinas.
O trânsito fica horrível.
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.Mas eu tenho uma cama muito confortável.
E um filminho que eu peguei na locadora.

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quarta-feira, outubro 07, 2009

Zica braba

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Botaram meu nome na boca do sapo. Não pode haver outra explicação.

Não sei se algum dia cheguei a comentar - creio que não -, mas sofro de uma espécie de somatização. Todo estresse acumulado dá origem à uma doencinha básica e eu passo a sofrer seus efeitos por dentro, por fora e por todos os lados.

Pois bem. Após enfrentar as tempestades e todos os seus inconvenientes, adquiri uns "ites" que nunca tinha tido antes. Fui parar num médico baixinho, cujo consultório é cheio de certificados na parede. "Isso é fácil de falsificar", foi o que passou rapidamente pela minha cabeça. Não confio em médicos, mas na atual conjuntura não havia muitas opções..

Saí de lá com três receitas - uma para a farmácia, outra para um laboratório de manipulação e uma terceira para um exame. O exame é em Copacabana, e mesmo não sendo tão longe da minha casa, vou ter que me arrastar até lá. Ando dormindo pouco e comendo menos ainda. .

Estou desconfiada de que não preciso de um médico, mas de um curandeiro, um pajé ou uma benzedeira. Na pior das hipóteses, um exorcista.

segunda-feira, outubro 05, 2009

Noites (e dias) de tormenta

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Ultimamente tenho usado muitas metáforas.

Sempre me perguntei quem as teria criado, e com que finalidade.

Agora entendo. Algumas coisas são muito duras ou difíceis de se dizer em sua forma crua, original. E as metáforas agem como eufemismos mais complexos, capazes de traduzir a vida de uma forma mais poética.

Descobri que me sinto mais à vontade fazendo uso desses recursos do que exprimindo as verdades claramente. Algumas verdades, quando ditas assim, na lata, parecem tão banais...

Dar a elas um sentido mais fantasioso faz com que pareçam mais expressivas, mais cheias de significado.

E hoje, especificamente hoje, eu me sinto como quem sai de uma tempestade, daquelas com raios, ventos, mini furacões. Ainda meio encharcada, enlameada, cansada de procurar abrigo, mas disposta a encontrar um lugar seco para passar a noite.

Não tenho aonde ir, ainda ando sem destino. A casa em que eu morava foi sendo demolida pouco a pouco, e um dia, quando eu vi, já estava na rua, à mercê das intempéries. Enquanto o tempo estava bom, eu me aquecia no sol e ia levando. Mas um dia o tempo mudou, vieram as chuvas, os ventos cortantes, o granizo.

Acabei me dando conta de quantas pessoas se encontravam nesta mesma situação, mas muitas parecem perfeitamente adaptadas. Conformadas, inclusive. Pois eu não me acostumo com isso, recuso-me a levar esta vida vazia, enfrentando uma tormenta por dia. Nem sempre faz sol, mas mesmo quando faz, eu fico ansiosa, aguardando pelo próximo dilúvio. Mesmo nos dias mais luminosos há sempre o perigo iminente de uma tempestade.

É difícil viver num clima tão inóspito.

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sexta-feira, outubro 02, 2009

Vai ser aqui!

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Quando eu vi Chicago e Tóquio dançarem, já sabia que só podia ser aqui.

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