Blog by Dani

sexta-feira, outubro 17, 2008

Toffy

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Ele veio morar conosco em em 19 de março de 1995.
Tinha 1 ano de idade.
Foi sempre um grande companheiro.
Era brincalhão, amoroso, tranqüilo, inteligente.
Tomava champanhe nas viradas de ano.
Esticava o próprio cobertor antes de deitar.
Gostava de música - enquanto jovem, Lulu Santos; já idoso, preferia Roberto Carlos.
Adorava tangerina, melancia, cebola e pimentão.
Gostava de brincar - tinha uma bola e muitos brinquedinhos.
Ganhava presentes no aniversário, no Natal, no Dia da Criança e mesmo sem datas específicas.
Fugia ao ouvir a palavra "banho".
Mesmo depois dos dez anos, ainda corria a jogava bola.
Teve sempre uma saúde de ferro, nunca ficou doente.
Nos últimos tempos, suas perninhas estavam trôpegas e fracas.
Ficou também surdo, mas atendia aos comandos observando nossos gestos.
Os olhinhos, já turvos pela catarata, eram ainda meigos e ternos.
A idade avançada nos preparava para o pior - mas a verdade é que nunca estivemos preparados.
Na noite do dia 8 de outubro, deitou-se em seu paninho para dormir e não acordou no dia seguinte.



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Ele faria 15 anos em 14 de março do ano que vem.
Deixou um grande vazio, não apenas no seu cantinho preferido da copa, mas em nossas vidas e em nossos corações.
Sua tigela e alguns de seus brinquedos permanecem ainda abandonados no quintal, na esperança vã de que ele apareça para buscá-los.
Ainda imaginamos vê-lo dentro da casinha, ou pensamos ouvir o barulho de suas patinhas andando pelo corredor.
Ele nunca será esquecido.
Foi - e nunca deixará de ser - um cão extremamente querido e profundamente amado.
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Toffy era o meu melhor amigo.
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sábado, outubro 04, 2008

Minha terra tem palmeiras...

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Dia desses, fui relaxar no Jardim Botânico.
O jardim carioca e suas palmeiras imperiais estão completando 200 anos.
Fazia 6 anos que não ia até lá.
Estava uma tarde maravilhosa - ensolarada, mas fresca -, perfeita para aquele tipo de passeio.
No caminho, seguindo pela Rua Humaitá, via-se o Corcovado e o Cristo, num céu limpo de primavera.
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Lá fora, o trânsito da Rua Jardim Botânico. Fumaça, buzina, barulho.
Lá dentro, paz e silêncio absolutos. Ouviam-se apenas o som dos pássaros, da água e do farfalhar das folhas com o vento. Vez ou outra, ao longe, um burburinho de crianças.
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Vi um tucano voar de uma árvore para outra, carpas bem alimentadas nadando no lago do Jardim Japonês e um esquilinho serelepe pulando pra lá e pra cá. As garças do lago da Vitória-Régia, não vi desta vez.
Orquidário, Blomeliário, Roseiral.
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Foto: Rene Hass
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Torta de maçã e pão de queijo no Café do Jardim.
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Chinelinho 'temático' comprado na lojinha de souvenir.
Não tirei fotos, estava apenas curtindo, aproveitando, absorvendo, respirando.
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Delícia de dia.

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