Blog by Dani

domingo, setembro 30, 2007

Troféus de Paraíso Tropical

. . E não é que o mau-feito-picapau era ele mesmo? Mas o ponto alto do último capítulo de Paraíso Tropical não foi o quem matou, mas o por que matou. Bem que eu imaginei que o Gilberto ia inventar um motivo bombástico bem no finalzinho!

. Vamos distribuir os troféus a quem merece!

. Troféu Anta de Copacabana

Taís

. Se a irmãzinha má pensasse, jamais teria saído de dentro daquele banheiro de muquifo. Sabendo o que ela sabia, por que querer 40% da herança do Antenor, se Ivan era o herdeiro total do bacana? Era só casar com ele e pronto. Burra.

.Troféu Azar.

Joana

.Tudo bem que no fim ela ficou com aquele todo-bom do Cássio. Alguma coisa boa tinha que acontecer na vida daquela criatura. Mas vai sofrer assim no inferno! Primeiro, foi enganada pelo namorado-bandido, que roubou 10 mil reais da coitada. Brigou com a mãe, descobriu que era filha do cafetão e resolveu ser prostituta. Caiu nas malhas no Cadelão e ainda levou duas coças antes do felizes para sempre. Pobre Joana.
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Troféu Absurdo
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Neli

Mas afinal de contas, que história foi aquela de ir trabalhar em jornal de bairro do Grajaú para pagar os 10 mil que o Jáder emprestou para a azarada da Joana? Eu aqui pensando que a mulher estava procurando outro apartamento para comprar no Leblon - quadríssima! - e ela me vem com esse papo de bater perna o dia todo pra vender espaço de anúncio para dono de padaria. Não estava ganhando um cascalho do restaurante do Heitor? E ainda ficou triste porque o cafifa morreu e ela já não tinha mais por que juntar dinheiro. Vai entender.
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Troféu Cara-de-Bobão

Mateus / Heitor

Fala sério! Por que aquele garoto vivia com aquela cara de bobo, gente? Ria de tudo, era tão bonzinho que precisava até fazer aquela cara de trouxa. Camila fez um negoção voltando para o Fred. De pai, a Camila não podia trocar, e ficou com aquele mesmo, com cara de bobo e chorão. O chef parecia sempre que tinha acabado de levantar da cama depois de uma noite maldormida.

.Troféu Mãozinha Nervosa

Daniel
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Não sei o que o rapaz tinha nas mãos, nem no resto do corpo - béri-béri, talvez. Movimentou-se descontroladamente a novela inteira, gesticulando desesperadamente, batendo aquelas mãos em mesas, braços de poltronas e almofadas, enquanto balançava os braços e contorcia a cara toda. Eu, hein.
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Troféu Mala-Oferecida
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Odete
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Garota chata, fofoqueira, safada. Além de tudo, era oferecida, estava sempre em liqüidação. Não arranjou nada nem no fim da novela. Bem-feito.
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Troféu Melhor-Cena-do-Último-Capítulo

Marion correndo do rapa. Foi hilário.

.Troféu Cena-mais-idiota-do-último-capítulo

Aquele acesso passageiro de amizade entre Iracema e Virgínia. Totalmente desnecessário.

.Troféu Serviçal dos Sonhos
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Zoraide, Cristina e Nereu
Só queria saber onde é que o Antenor arrumava tanta gente boa para trabalhar na casa dele! Aqueles três eram três jóias da área de serviço! Dedicados, eficientes, competentes e confiáveis! O Sérgio Otávio não foi incluído porque andou fazendo umas mutretas com a Marion (lembram da história da fruteira da Ana Luísa?).
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Troféu Cueca-Maneira
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Olavo
O cara era o cão, invejoso, cínico, ordinário. Mas tinha sexy appeal e uma língua afiada que muito me lembrou a Laura de Celebridade. Acho que os dois eram almas gêmeas. Vão se encontrar no inferno.
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Troféu “Catiguria”
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Que Bebel, que nada. Legal era o Jader. Ainda livrou a cara da filha dando um teco no Cadelão e contou toda a verdade ao Antenor antes de empacotar. Pena que não viveu para conhecer o netinho, filho do Cássio.
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PS: Eu gostava mais dos vilões - Olavo, Taís e Marion. Obviamente, não por causa das armações ou dos assassinatos que cometiam - mesmo por que, sempre se davam mal - mas porque eram mais charmosos, descolados, tinham sempre respostas ácidas na ponta da língua. Gente boazinha demais em novela é chata, fica muito nhém-nhém-nhém. Prefiro os mauzinhos.
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quinta-feira, setembro 27, 2007

Quem matou? Quem envenenou?

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O assunto do momento é "quem matou Taís?", e todo mundo está fazendo suas apostas. A verdade é que o autor pode até dizer que foi a Úrsula e inventar o motivo na hora. Mas eu também tenho o meu palpite.
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Minha teoria é a de que o assassinato da Alessandra-Negrini-versão-2.0 nada tem a ver com os tais envenenamentos. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, como dizia o outro.
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Para mim, quem matou Taís foi a Alice, a prima do Jorginho Guinle em segundo grau. Motivos, até poderia ter. O que me intriga é que ela, mimada e voluntariosa, tenha perdoado tão rapidamente aquela mancada antológica do noivo mau-caráter. Ela não ia deixar aquilo barato! Pode ter matado a Taís para complicá-lo. Teve também a história de ela ter visto a Taís-se-fazendo-de-Paula subir à suíte do hotel para conversar com Malwagner Moura e ficou com a pulga atrás da orelha, porque a irmã má demorou muito lá em cima. Antes disso, ela viu quando o cara recebeu uma ligação da falsa Paula.
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Já os envenenamentos, aposto no Olavo. Ele pode perfeitamente ter mandado aquele gim turbinado para a casa da mãe, porque assim ele mataria dois coelhos com uma "caixa d'água" só: o irmão bastardinho e a mãe desnaturada, já que os dois viviam mamando naquela garrafa.
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Depois eliminou o Lutero, para não precisar se casar com a prima-do-Jorginho-Guinle e tentou matar o Antenor para entrar logo na bufunfa do cara junto com a Francisbel.
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Só de uma coisa tenho certeza: o mandante de todos esses crimes foi Gilberto Braga.
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terça-feira, setembro 25, 2007

Bichos participativos

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Desde pequenininha, sou fissurada por bichos. Sou contra maltratarem qualquer animal, seja ele doméstico ou selvagem, de rua, de circo ou de zoológico. Fiquei de coração partido ao ver, no Zôo do Rio, um urso maníaco que só fazia o mesmo trajeto dentro da jaula, mesmo tendo mais espaço para andar. Vi também um lince que grunhia dramaticamente, e um leão apático que nem abria os olhos quando as pessoas se aproximavam. Zoológico é legal, mas é também um lugar muito triste. Circo, então, é tenebroso. Felizmente, em alguns lugares no Brasil, o uso de animais como atração circense está proibido. Tomara que seja assim em todo lugar.
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Mas então... sempre gostei muito de bichos, mas para ter como bicho de estimação, só gato ou cachorro. Cada pessoa tem suas preferências, é claro, mas eu nunca quis bichinhos com os quais eu não pudesse brincar e que não desse para apertar, abraçar ou estabelecer uma "comunicação" mais direta. Cães e gatos são mais "participativos", parecem entender mais o que a gente diz e ensina para eles. (Samuca, o meu "caçula", é um caso raro na natureza: você diz para ele "não pula", e ele prega as patas na sua camisa branca. Diz para ele "não me beija!", e sluuuuuurp... Mas tem os olhinhos mais meigos que eu já vi, e isso compensa tudo.)
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Não vejo graça em ter passarinho - principalmente pelo fato de que são prisioneiros dos próprios "donos -, nem peixe, nem cavalo, nem aqueles hamsters que ficam correndo naquelas rodinhas dentro da gaiola. Os coelhos são ariscos, e não têm muita expressão nos olhos, dão sempre a impressão de que "não estão nem aí" para ninguém. Iguanas e répteis em geral... acho que nem preciso dizer que ninguém jamais vai me ver atracada com uma.
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(Tudo bem, há casos interessantes de gente que conseguiu travar amizades raras com cavalos ou aves. Um amigo do meu pai tinha uma galinha de estimação que ficava na janela esperando o cara chegar. Quando o sujeito virava a esquina, a bicha se sacolejava toda, batia as asas e danava a cacarejar de felicidade. Mal ele abria a porta, ela vinha rodopiando na direção dele, coisa de louco.)
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Os gatos, embora mais independentes e meio interesseiros, também demonstram afeto e são lindos, charmosíssimos, incrivelmente elegantes. Já tive seis de uma vez só - a mãe e seus seis filhotes. Como meus peludos não toleram felinos, não posso mais tê-los em casa.
Os cachorros - mais do que os gatos, até -sempre parecem tentar compreender o que estamos dizendo, e manifestam seu carinho de forma muito efusiva: balançam a cauda, latem, lambem nosso rosto e mãos, encostam a cabeça nos nossos joelhos, dão a patinha peluda. Às vezes parecem até sorrir. E aquele olhar carinhoso? Um peixe não me olharia assim, com toda a certeza.
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Adoro dar banho em cachorro, passar xampu, escovar e tal. Provavelmente jamais faria isso com um papagaio. Botar um cavalo no colo, nem pensar. Bater papo com rato, só em desenho animado.
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Por isso é que, com exceção de algumas raças, prefiro os cachorros e os gatos. Galinha e peixe... só no prato.
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quarta-feira, setembro 19, 2007

Parece, mas não é

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Madonna passando roupa? A Rainha Elizabeth II em um outro trono? Mick Jagger flagrado fazendo uma aplicação de colágeno nos lábios? Paris Hilton em cena inédita no banheiro da prisão! Que papparazzo intrometido seria este?
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Parece muito, mas não é. Tudo não passa de uma brincadeira transformada em livro - o álbum Confidential - da fotógrafa britânica Alison Jackson, no qual ela recria a intimidade de celebridades usando sósias dos famosos.
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O divertido livro reúne 300 imagens de rostos conhecidos - mas não os verdadeiros - em situações nas quais nunca seriam vistos de fato. Sua intenção era reproduzir a imaginação das pessoas, "destacar o relacionamento psicológico entre o que vemos e o que imaginamos". Talvez uma forma de mostrar as estrelas e outras personalidades mundiais como os seres mortais que, na realidade, são.
Fiquei curiosíssima para saber quem mais "aparece" no livro. Acredito que figuras como Britney Spears ou David Beckham não terão sido deixadas de fora. Talvez seja possível ver um Michael Jackson mergulhado numa banheira de cal ou Osama Bin Laden colhendo tulipas em Amsterdã. Sabe-se lá.
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O resultado é um livro, no mínimo, muito bem-humorado, e que estará nas lojas da Grã-Bretanha a partir do próximo dia 28.
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sexta-feira, setembro 07, 2007

Tudo e mais um pouco

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Após longos dias de ausência, aqui me tens de regresso. Nem mesmo comemorei o aniversário de 2 anos deste blog, no último dia 29. Mas hoje reapareci, para contar sobre a exposição que eu e Leo visitamos ontem, no meio do tumulto pré-feriado.
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Como a mostra se encerrará neste domingo, corri para vê-la antes do feriado. Apesar da “muvuca” no Centro do Rio, valeu a pena termos ido. Leonardo Da Vinci – A Exibição de Um Gênio traz toda a trajetória do artista, inventor, cientista, engenheiro projetista, filósofo, dentro do contexto histórico do Renascimento.
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Se quando ouve falar de Leonardo Da Vinci você só consegue pensar na Mona Lisa e na Última Ceia, saiba que até o sistema de câmbio do carro que você dirige ou a bicicleta que você pedala foram criações dele!
Uma exposição como essa nos inunda de conhecimento, mas pode ser também muito divertida. Eu e Leo – seu xará, e não menos importante - nos esbaldamos na câmara de 8 espelhos, ficamos impressionados com as invenções de Da Vinci (escafandros, pára-quedas, mecanismos de propulsão, pés de pato e até uma máquina que seria o avô dos projetores de slides atuais), assistimos a filminhos esclarecedores em telinhas de plasma espalhadas pelo salão e também a um filme de 50 minutos sobre a vida e os aspectos psicológicos do artista no cineminha da Casa França-Brasil.
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Todas as peças foram construídas por artesãos italianos, estudiosos de Da Vinci, e baseadas em seus desenhos originais.
Impressionantes também eram as anotações de Leonardo: canhoto, ele escrevia tudo da direita para esquerda, com as letras ao contrário. Para ler seus manuscritos, necessita-se de um espelho.

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Seus conhecimentos de anatomia eram algo espantoso. Na época, chegou a ser considerado praticante de bruxaria, pelo fato de dissecar cadáveres para seus estudos e desenhos. Consta que o grande gênio tenha sido o primeiro a detectar a arterioesclerose e o endurecimento das artérias.
Na lojinha de souvenir, comprei um catálogo muito legal da exposição para o meu pai e um mouse pad estampado com O Homem Vitruviano, sobre o qual, aliás, aprendemos muita coisa. ..
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Após essas horas de cultura, conhecimento e diversão, resolvemos pegar o metrô e dar uma voltinha nos jardins do Palácio do Catete, a antiga residência do suposto suicida Presidente Getúlio Vargas e que hoje abriga o Museu da República. Não visitamos o Museu – não desta vez. Estávamos já bastante cansados, e lá tem muito o que ver. Só de ver as escadarias dava desânimo. Preferimos deixar o interior do Museu para uma outra ocasião. Ficamos pelo jardim, sentamos à beira do lago, entramos na grutinha, fizemos um lanchinho rápido no Café República. A tarde estava ensolarada, mas arejada e fresca, ali, entre as árvores do parque.
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Terminamos o dia cansadíssimos, mas com a certeza de termos aproveitado bem cada segundo.

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Leonardo da Vinci - A Exibição de Um Gênio


Em cartaz: de 08/agosto/2007 à 09/setembro/2007 Local: Casa de Cultura França BrasilEndereço: Rua: Visconde de Itaboraí, 78 - Centro - Rio de Janeiro Horários: de segunda a domingo das 9:30hs às 19:30hs Classificação etária: Livre - menores de 12 anos acompanhados do responsável.Preço: R$ 30 - inteira R$ 15 - meia-entrada (De 0 a 2 anos - grátis e de 3 a 6 anos - meia-entrada)
PROMOÇÃO BRADESCO: Clientes e funcionários Bradesco pagam R$ 20 no ingresso inteiro (promoção não cumulativa com outros descontos).Limitado a 4 ingressos por compra.
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Quer enviar gratuitamente um cartão virtual de Leonardo da Vinci? Aqui tem!
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