Blog by Dani

domingo, dezembro 31, 2006

Adeus, Ano Velho!

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Mais um ano se passou. Coisas boas aconteceram; outras, nem tão boas, aconteceram também.
Fazendo um "balanço geral", posso dizer que, para mim, o ano não foi positivo nem negativo - manteve-se estável, sem grandes surpresas - o que, sinceramente, não me agrada muito.
Espero que 2007 me reserve boas e profundas mudanças, e o início de algo realmente novo. Ando precisando trilhar caminhos diferentes, rumo a um novo tempo, a uma nova era, que produza efeitos decisivos e seja o começo de tudo.
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E é o que desejo a todos os amigos deste blog: não apenas um bom ano, mas uma nova vida, com novas possibilidades e grandes oportunidades.
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Um Feliz 2007 e um beijo enorme para todos vocês!

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segunda-feira, dezembro 25, 2006

Cenas da noite de ontem

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Natal é mesmo sempre igual. As mesmas comidas, os mesmos cumprimentos, as mesmas pessoas e, não raro, os mesmos presentes. Eu, como já expliquei aqui, não sou fã dessa agitação da época, e detesto a correria que antecede os festejos natalinos. Mas eu e minha família gostamos de receber as pessoas, e nossa noite sempre resulta num evento bastante alegre e animado.
Ontem, na minha casa, era possível encontrar:
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- Um amigo do meu pai servindo o vinho e enchendo o copo dos outros até transbordar e manchar a toalha toda;
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- Minha prima dormindo - e roncando alto - no sofá da sala, após umas doses de vinho tinto, muitas rabanadas e vários bolinhos de bacalhau.
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- O marido desta minha prima, animadíssimo, falando sem parar e atropelando a conversa dos demais, e, mais tarde, mostrando os sons e as musiquinhas infames que baixou para o seu celular;
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- Minha amiga de 25 anos me contando como conheceu seu novo namorado - ou eu deveria dizer "namorado novo"? - de 18 anos;
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- Minha mãe vindo lá de dentro com bandejas e mais bandejas de acepipes variados, que pareciam não satisfazer o apetite inesgotável do nosso pessoal;
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- Meu pai, na cabeceira da mesa - como o Tarcísio Meira na novela Páginas da Vida - já meio entontecido pelo vinho e pelo falatório cruzado, fazendo cara de que poderia pegar no sono a qualquer momento, ali mesmo..
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Como vêem, não posso me queixar. Foi animado. Muita comilança, muita bebelança, musiquinha rolando e muita conversa jogada fora.
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Meu Natal foi bacana, e o seu?
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sexta-feira, dezembro 22, 2006

Mais um Natal

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Todo ano, nesta data, temos o inevitável encontro. E sabemos que eles estarão lá, impreterivelmente. Não há como fugir deles, isso é certo.

Não estou falando daquela tia chata que fala pelos cotovelos, nem daquele primo-mala que você só vê uma vez por ano, embora eles também estejam incluídos no "pacote de Natal".
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Na verdade, estou falando...
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... daquela balbúrdia que toma conta das ruas da cidade, nas quais mal conseguimos andar sem levar um trambolhão.
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... da incrível quantidade de Papais-Noéis por metro quadrado. A pirralhada vai achar que está tendo alucinações.
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... daqueles presentinhos de R$1,99 que as pessoas compram só para não aparecer de mãos abanando na festa de Natal. Mil vezes as mãos vazias do que aquelas tenebrosas duplas de saleiro e paliteiro.
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... das promoções mirabolantes das operadoras de celular. Chegam a dar aparelhos de graça. Vai ver o preço do plano depois.
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... da via crucis para reencontrar aquela sandália bárbara que ontem mesmo você tinha visto na vitrine.
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... dos panetones "sintéticos" que estão sendo vendidos por aí, com aquele cheiro-padrão característico. Prefiro o da minha mãe.
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... daquela comilança na ceia de Natal, em que você recupera as calorias que levou o ano inteiro tentando perder.
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... das milhares de vezes que você ouvirá "Feliz Natal" até as doze badaladas do dia 25.
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Feliz Natal a todos!

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sábado, dezembro 16, 2006

Essa rua tem RG (4ª parte)

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Atendendo a pedidos, estarei falando hoje de lugares muito bacanas do Rio...
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GÁVEA, SÃO CONRADO E AV. NIEMEYER
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O bairro da Gávea é assim chamado pois, do alto da serra que culmina com uma das elevações mais apreciadas do Rio de Janeiro - a Pedra da Gávea - tinha-se uma das vistas mais bonitas da cidade.
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A serra era procurada por aventureiros que quisessem apreciar esse panorama privilegiado, como se estivessem na gávea do mastro principal de um navio e, dessa comparação, surgiu o nome do bairro. A praia da Gávea, hoje praia de São Conrado, estava dentro das terras do Comendador Conrado Niemeyer, uma fazenda contígua a do senhor Le Blum.
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O comendador era devoto de São Conrado e em sua propriedade mandou construir uma igrejinha em homenagem ao santo, que ainda existe e encontra-se bem conservada. O nome foi herdado pelo bairro ali edificado depois do loteamento do imenso imóvel. A continuação da estrada até a praia da Gávea foi feita em 1915 e paga pelo comendador Conrado Niemeyer. Desde então a estrada passou a ser conhecida como Avenida Niemeyer, um dos pontos turísticos da cidade.
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Fonte: A Relíquia

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Pesadelo de Natal

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Dia desses estava assistindo televisão quando passou um daqueles anúncios do "Natal Sem Fome Dos Sonhos". O ator Lázaro Ramos incentivava, sorridente, que neste Natal as pessoas doassem livros e brinquedos aos necessitados. Hein?
Já achava um tanto absurda aquela história de "Natal Sem Fome". Comida, só no Natal? E no resto do ano? Nada?
Neste ano, o objetivo da campanha é recolher livros em postos de coleta para doar a recém-criados "Espaços de Leitura" instalados em "comunidades carentes", sob os slogans "Alimente sonhos" e "A cultura como inclusão social".
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A Ação da Cidadania dá mais um passo histórico, com a mudança de paradigma da Campanha, a luta agora se renova pela Educação e Cultura para a geração de renda. A Campanha em 2006, rebatizada de Campanha Natal Sem Fome dos Sonhos, recolherá brinquedos e livros infanto-juvenis.
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Agora fico imaginando aqueles caminhões chegando numa localidade miserável num desses "interiores" Brasil afora. E o pessoal, esperando a cesta básica que garantiria a barriga cheia pelo menos no Natal, vê sua ceia chegar em forma de um Dom Casmurro e um pogobol murcho.
Vamos falar francamente: alguém que está com fome, passando necessidade, lá quer saber de livro? Mesmo por que, ainda há muitas pessoas analfabetas. E as crianças? Para quê ganhar bola se está fraco para jogar? Se pelo menos a cesta viesse junto!
Pois é. Neste Natal, os pobres do país vão ter que comer livros. E, definitivamente, esse nome "Natal Sem Fome dos Sonhos" não se aplica.
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De quem terá sido esta idéia fantástica?
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terça-feira, dezembro 05, 2006

Essa rua tem RG (3ª parte)

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Nossa série prossegue, hoje com três tradicionais bairros da zona norte do Rio.
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TIJUCA
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No início era a serra, a floresta e o pico: Tijuca é corruptela de ty-yúc, que em tupi quer dizer lamaçal, brejo, barro, atoleiro, charco. Nos primórdios da colonização do Brasil a região, situada nas fraldas do Maciço da Tijuca e da Serra do Andaraí, era um grande território pantanoso. Essa característica lhe valeu o topônimo Tijuca, de origem indígena, que significa charco ou brejo e originalmente era mais apropriada à Lagoa e Barra da Tijuca, regiões alagadiças e cheias de lama, do outro lado da Serra.
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VILA ISABEL
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Já o bairro de Vila Isabel, famoso berço do samba carioca, teve origem diferente. Seu nome, dado em homenagem à Princesa Isabel, surgiu do espírito empreendedor do Barão de Drummond, que adquiriu a Imperial Quinta do Macaco, de propriedade da Imperatriz D. Amélia e seus herdeiros. As terras foram vendidas quando a Lei do Ventre Livre foi promulgada e os escravos lá residentes foram libertados.
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GRAJAÚ
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O topônimo Grajaú origina-se de garajahú, corruptela do indígena uirá-yá-hú, palavra tupi que significa pássaro ou ave comestível, fazendo ainda uma alusão ao formato da pedra com o mesmo nome existente na área, de formato semelhante ao cesto utilizado pelos índios para transportar aves vivas.
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Oportunamente comentarei também sobre nomes de ruas destes e de outros bairros.
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