Quinta cultural
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Tudo interessa, tudo é fantástico. Recomendo a todos, de todas as idades. Lá se encontra uma parte significativa da história e das origens do nosso país, preservada num vasto e riquíssimo acervo (mais de 287.000 itens).
Vi carruagens, traquitanas e liteiras da época do Império, assim como utensílios de D. Pedro, além de armas que perteceram a grandes figuras, incluindo um revólver usado por Giuseppe Garibaldi na Revolução Farroupilha!
O museu, que passou por reformas recentemente, abrirá novas salas em breve, e contará com novas exposições. Pelo que deu para ver do pátio externo, foi uma senhora obra, que resultou num espaço novo e bonito..
Nossa ida ao museu foi o ponto alto deste dia, que terminou com uma perambulada pelas ruas de Ipanema - para onde fui mais tarde, em busca daquele arzinho terapêutico que tanto me revigora.
Na última quinta-feira, dediquei o dia a visitar algumas das exposições em andamento no Rio. Eu e Leo perambulamos pelo centro da cidade, entrando e saindo de centros culturais e museus.
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Fui ao CCBB ver de perto a exposição Ascension, do artista plástico indiano Anish Kapoor. Fumaceiras até o teto, peças imensas, superfícies polidas, paredes côncavas e convexas. E aquela estrutura em aço e laca azul, onde os visitantes podem entrar. Entrei. O reflexo ondulante da parte interna me deixou meio atordoada. Tudo muito exótico e surreal, sem uma lógica muito óbvia, mas divertido. Até este domingo, dia 17.
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Já que estávamos por ali, demos uma esticada na Casa França-Brasil para ver os painéis digicrômicos de Jô Soares, que está com a exposição Quadro de Luz. Até 8 de outubro.
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Saímos dali dispostos a ver Eletrodomésticos: origens, história e design no Brasil (muuuito legal ver fogões, geladeiras, aparelhos de televisão e várias outras peças que vão do início do século aos modelos mais modernos) no Museu Histórico Nacional, onde também está rolando Zuzu Angel - Eu sou a moda brasileira (muitas fotos, cartas e modelos confeccionados por ela, que recontam seu drama e recordam seu talento).
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Mas encontramos também muitas outras coisas interessantes, e enfrentamos uma verdadeira maratona ao tentarmos percorrer o museu inteiro: é um espaço interminável, cujas portas sempre nos levam a novas salas, com novas portas, que dão para mais salas e... mais portas.
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Tudo interessa, tudo é fantástico. Recomendo a todos, de todas as idades. Lá se encontra uma parte significativa da história e das origens do nosso país, preservada num vasto e riquíssimo acervo (mais de 287.000 itens).
Vi carruagens, traquitanas e liteiras da época do Império, assim como utensílios de D. Pedro, além de armas que perteceram a grandes figuras, incluindo um revólver usado por Giuseppe Garibaldi na Revolução Farroupilha!
Na Casa do Trem*, uma infinidade de moedas raras, antigas, de todos os lugares do mundo, além de sinetes, selos e medalhas. Nós bem que nos esforçamos, mas era humanamente impossível apreender aquela quantidade imensa de informação. Terei que voltar muitas outras vezes para ver tudo com calma.
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O museu, que passou por reformas recentemente, abrirá novas salas em breve, e contará com novas exposições. Pelo que deu para ver do pátio externo, foi uma senhora obra, que resultou num espaço novo e bonito.
E museu, ao contrário do que muita gente pensa, não é um lugar "onde só tem coisa velha". É o lugar onde se preserva o patrimônio histórico de um país, onde se encontram suas raízes, seu passado e seus ilustres personagens. É importante conhecermos tudo isso.
Nossa ida ao museu foi o ponto alto deste dia, que terminou com uma perambulada pelas ruas de Ipanema - para onde fui mais tarde, em busca daquele arzinho terapêutico que tanto me revigora.
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*Em 1762, o Conde de Bobadela manda erigir a Casa do Trem, ao lado do Forte de Santiago, destinada à guarda dos armamentos (trem de artilharia) das novas tropas enviadas por Portugal para reforçar a defesa da cidade, ameaçada por corsários em busca do ouro vindo das Minas Gerais.
Com a elevação do Rio de Janeiro à condição de capital do Estado do Brasil, foi construído, em 1764, junto à Casa do Trem, o Arsenal de Guerra, destinado ao reparo de armas e fabricação munições.
A chegada da família real, a Independência e o estabelecimento do Império transformaram o conjunto da casa do Trem e do Arsenal de Guerra num grande centro produção e guarda de armas e munições para o Exército Brasileiro.
Com a elevação do Rio de Janeiro à condição de capital do Estado do Brasil, foi construído, em 1764, junto à Casa do Trem, o Arsenal de Guerra, destinado ao reparo de armas e fabricação munições.
A chegada da família real, a Independência e o estabelecimento do Império transformaram o conjunto da casa do Trem e do Arsenal de Guerra num grande centro produção e guarda de armas e munições para o Exército Brasileiro.
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14 Comments:
At 5:53 PM, Leleco said…
Dani,
Realmente foi um belíssimo passeio, recheado de informação, cultura e beleza.
Fico pensando que este acervo todo do Museu Histórico Nacional está aberto para visitação, praticamente de graça, e quase não se vê interesse de grande parte desse povo. É uma lástima.
Mas adorei de verdade, e pretendo ir lá em breve com você, para podermos apreciar mais. É impossível ver tudo somente em um dia.
Ótimo post, música e fotos.
Te amo!!!
Mil Beijões, princesinha linda,
Leleco
At 6:35 PM, Taia said…
Dani, fui nesta Exposição e na de Di Cavalcanti na Caixa Cultural, qua ainda nos brindou com 55 fotos maravilhosas.
Sem contar Sandra Guinle.
Meu amigo que é jornalista foi ao Museu quinta feira para fazer uma reportagem e voltou encantado com tudo que viu, com a reforma, com o pátio interno e as carruagens.
Hoje eu vi que a Camara dos Vereadores acabou sua reforma essa semana, está linda!
Então eu tenho dois lugares para ir já: Museu e Vereadores!
Depois vc vê tudo. E seu final de passeio foi mágico né/!
Beijoca!
At 7:29 PM, Anônimo said…
Dani, oi!!!
Quanta coisa interessante para ver, não é mesmo? Aqui no RS, em Porto Alegre, têm muitos museus próximos e dá para fazer tudo em um dia só. é muito bacana. Ma so que me encanta mais é a Casa de Cultura, que é um ex-hotel , onde morava o Mário Quintana. Bjos
At 4:17 PM, Jôka P. said…
A famosa expressão "tudo de bom" se aplica exatamente a esse passeio superbacana que vocês fizeram.
TUDO de BOM !!!
:)
At 7:21 PM, Liliane de Paula said…
Dani, acho tão bom passear em museus. Aqui temos poucos. Não lembro se conheci esse Museu Histórico Nacional. A exposição de eletrodoméstico deve ter sido interessantísimo. Certamente encontraria coisas que vi em criança. Será?
Liliane de Paula
At 3:20 PM, Vi e falei said…
Puxa, hiper passeio! Adorei que tenha partilhado
At 4:05 PM, Chris said…
Nossa, quanta dica legal neste post! Como você fica sabendo destas coisas?! Eu, que trabalho aqui no centro, não fico sabendo de nada... mas também, não tenho nem tempo de ir ao banheiro. :-/
Não acredito que vcs não foram experimentar os cookies! :-)))
[]'s
Chris
At 7:45 PM, Jonas Prochownik said…
Espero que tenham aproveitado bastante o passeio. Otima semana pra vcs. do Jonas.
At 10:30 PM, She Python said…
lindas fotos... lendo me senti no passeio contigo... obrigada pela companhia.
ah pode voltar não é a casa da tuka, mas sinta-se em casa assim mesmo...
estou eu e madredeus na vitrola só lembrando... e sentindo saudades, não dá para ser diferente, meu museu recebeu peças novas... tenho que observá-las até colocar outras e mais outras...
At 11:18 AM, Tuka said…
Belo passeio, Dani!
Beijocas, menina!
At 11:19 AM, Luci said…
Dani!!! que passeio lindo o Leleco fez ao lado do amor dele...rs!!!
adorei as flores! vou postar!
bjs!
At 12:53 PM, Barbara Lucas said…
coisa boa passear... ainda mais com tanta cultura... aqui tb to curtindo, mas a cultura gaúcha, q aflora ainda mais nesta época de semana farroupilha.
At 6:41 AM, Tuka said…
Atualiza, muié!
At 11:47 PM, Mr. San said…
Esses seus fantásticos passeios culturais... ;o)
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