quinta-feira, abril 27, 2006
domingo, abril 23, 2006
Outono-inverno
Gosto do outono, mas prefiro a primavera – o anúncio do verão. Dias mornos, floridos, coloridos. A temperatura ainda é agradável, o sol ainda não castiga tanto a pele. Mas já existe no ar algo pulsando, vibrando, como se também a alegria da próxima estação começasse a desabrochar, e o pólen da expectativa já estivesse pairando no ar.
De qualquer forma, prefiro os climas temperados: nem calor senegalês, nem frio siberiano. Porque detesto suar em bicas ou bater o queixo.
sexta-feira, abril 21, 2006
Você tem medo de quê?
terça-feira, abril 18, 2006
Como ser feliz num dia de chuva
sábado, abril 15, 2006
Coelho bota ovo?
Desejo a todos uma Feliz Páscoa, com bastante chocolate!
quinta-feira, abril 13, 2006
O breve espaço de beijar
Beijo sensual
Os romanos tinham 3 tipos de beijos: o basium, trocado entre conhecidos; o osculum, dado apenas em amigos íntimos; e o suavium, que era o beijo dos amantes. Os imperadores romanos permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios, enquanto os menos importantes tinham de beijar suas mãos. Os súditos podiam beijar apenas seus pés.
O legítimo "French Kiss"
Beijo francês é aquele em que as línguas se entrelaçam. Também é conhecido como beijo de língua. A expressão foi criada por volta de 1920. Na França, o beijo francês é conhecido por beijo inglês.
Beijo de cinema
Por causa do chefe de polícia de Tóquio, que achava o ato de beijar sujo e indecoroso, foram apagados dos filmes norte-americanos mais de 243.840 metros de cenas de beijos.
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Beijo "animal"
No período da Renascença, o beijo na boca era uma forma de saudação muito comum. Na Inglaterra, ao chegar na casa de alguém, o visitante beijava o anfitrião, sua mulher, todos os filhos e até mesmo o cachorro e o gato.
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Beijo bom
Na linguagem dos esquimós, a palavra que designa beijar é a mesma que serve para dizer cheirar. Por isso, no chamado "beijo de esquimó", eles esfregam os narizes. No Nordeste brasileiro, também se usa a palavra "cheiro" no lugar de "beijo".
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"O beijo", de Auguste Rodin
Oliver Cromwell, no século XVII, proibiu que fossem dados beijos aos domingos na Inglaterra. Os infratores eram condenados à prisão.
E tem dia para beijar?
.Fonte: Guia dos Curiosos
terça-feira, abril 11, 2006
Pelos quatro cantos
Pois está aí uma atividade que eu exerceria com o maior prazer: divulgar esta cidade linda pelos quatro cantos do mundo – e certamente não seria preciso um grande esforço para trazer novos turistas a cada ano.
A cidade do Rio de Janeiro abriga uma grande e importante fatia da história do país, desde sua fundação, passando por seus costumes cosmopolitas, sua forte influência cultural e ampla projeção internacional. No Rio nasceu a Bossa Nova, uma inusitada mistura de jazz e samba, que levou o nome e o clima da cidade para o mundo, através de grandes talentos como Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Nara Leão, Dick Farney, além de vários outros.
Também não é verdade que o carioca tenha se "acostumado" com a falta de segurança ou “banalize a violência”. O carioca apenas não se acovarda diante dos problemas. Continua saindo para estudar, trabalhar ou se divertir. Evita certos locais em determinados horários, protege-se como pode, mas segue vivendo sua vida, não se privando completamente de tudo o que a cidade proporciona.
sábado, abril 08, 2006
O homem que veio do espaço
Ele foi, plantou seus feijões, voltou, e a pergunta que não quer calar se mantém: e daí?
Embora reconheça o valor, o esforço e a inteligência de Pontes, não consigo enxergar qualquer ligação entre esta extravagância e a “consolidação na área da ciência” no Brasil – pretexto criado para enviá-lo a esta missão - afinal nós só enviamos o astronauta, não tivemos qualquer participação científica ou tecnológica neste programa.
Uma dinheirama saiu dos cofres brasileiros para financiar esta empreitada cósmica, e Lula fez o tenente-coronel de cabo eleitoral: é tudo o que se pode concluir.
* Marcos Pontes, nascido em Bauru (SP) em 1963, é um valoroso brasileiro, não resta dúvida. Além do impressionante currículo e do ótimo desempenho nos rigorosos testes e treinamentos da Nasa, possui uma sensibilidade bastante apurada para as artes, especialmente a música e as artes plásticas. Nosso astronauta é, na verdade, um indivíduo de múltiplos talentos que, curiosamente, conserva a simpatia e a simplicidade das pessoas verdadeiramente admiráveis.
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Acesse aqui o site do cosmonauta brasileiro!
quinta-feira, abril 06, 2006
Falando em português claro
Nos tempos da escola, as matérias preferidas eram justamente Português e Literatura. Por este motivo, fiquei absolutamente fascinada por este novo instrumento de cultura instalado no centro da capital paulista, que mistura didática, tecnologia e entretenimento. Sem falar do local: a belíssima Estação da Luz, recentemente reformada.
Quando tiver uma oportunidade, certamente irei lá conferir.
É a primeira instituição totalmente dedicada ao idioma natal do Brasil, e foi instalada em uma das mais belas construções do início do século XX na região do Pólo Luz-Santa Ifigênia, a Estação da Luz, que está mais bonita do que nunca após o restauro de sua fachada e salões.
O lugar passa a ser o ponto de encontro com a língua, a literatura e a história. Conta com espaços interativos e obras de arte que proporcionarão aos visitantes uma viagem sensorial e subjetiva pela língua portuguesa, guiada por palavras, autores e estrelas brasileiras. O Museu ocupa o prédio acima da plataforma da Luz, onde funcionavam os escritórios da companhia férroviária. Parcialmente destruído por um incêndio, em 1946, e reconstruído na década de 50, o prédio passou por minucioso processo de requalificação e restauro para abrigar o museu. O projeto arquitetônico é de Paulo e Pedro Mendes da Rocha, pai e filho, que pela primeira vez trabalharam juntos.
O acervo do novo museu traz um vasto conteúdo sobre a história da língua, os idiomas que ajudaram a formá-la, as formas que ela assume no cotidiano e a criação da língua na literatura brasileira, entre outros assuntos, tudo transformado em informação virtual. Em vez de passear por uma sucessão de objetos e textos presos às paredes, na Estação Luz da Nossa Língua o público descobre a língua portuguesa por meio de filmes, audição de leituras e diversos módulos interativos. O projeto museográfico da Língua Portuguesa foi desenvolvido com a supervisão de Ralph Appelbaum, um dos grandes especialistas da área em todo o mundo – são dele os projetos do Museu do Holocausto de Washington e a sala de biodiversidade do Museu de História Natural de Nova York.
Orçado em R$ 37 milhões, o Museu da Língua Portuguesa é fruto da parceria entre IBM do Brasil, Correios, TV Globo, Petrobrás, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Educação, Instituto Vivo, Votorantim, Eletropaulo e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A realização é da Fundação Roberto Marinho e Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
Em todo o mundo, 270 milhões de pessoas falam português. A Estação da Luz foi, no passado, o ponto de encontro entre o português falado aqui e outros idiomas. A Luz era a primeira visão de São Paulo dos imigrantes que chegavam à estação em trens vindos do Porto de Santos. Hoje, a estação de trem continua a abrigar, diariamente, sotaques vindos de todas as partes do país.
O museu funcionará das 10 às 17 horas, de terça a domingo, e a entrada sai por R$ 4,00. Estudantes pagam meia e menores de 10 anos, assim como professores da rede pública, não pagam.Ah: e continuo participando da "eleição" no Blog News. Votem aqui, que estou mal na briga (rs...)
segunda-feira, abril 03, 2006
Pão-de-Açúcar, patrimônio carioca
Origem do nome
Há várias versões históricas a respeito da origem do nome Pão de Açúcar. Segundo o historiador Vieira Fazenda, foram os portugueses que deram esse nome, pois durante o apogeu do cultivo da cana-de-açúcar no Brasil (século XVI e XVII), após a cana ser espremida e o caldo fervido e apurado, os blocos de açúcar eram colocados em uma forma de barro cônica para transportá-lo para a Europa, que era denominada pão de açúcar. A semelhança do penhasco carioca com aquela forma de barro teria originado o nome.
O idealizador do projeto
Augusto Ferreira Ramos, engenheiro brasileiro, nascido em 22 de agosto de 1860, participava como Coordenador Geral da Exposição Nacional de 1908, realizada na Praia Vermelha, em comemoração ao centenário da abertura dos portos brasileiros às nações amigas, quando teve a idéia da construção de um caminho aéreo para o alto do Pão de Açúcar. Com o industrial Manuel Antonio Galvão e o Comendador Fridolino Cardoso conseguiu do Prefeito do Distrito Federal, Serzedelo Corrêa, autorização para a construção e operação do sistema teleférico, que compreenderia três linhas: uma ligando a Praia Vermelha ao alto do Morro da Urca; outra ligando os altos do Morro da Urca e Pão de Açúcar e a terceira ligando o alto do Morro da Urca ao alto do Morro da Babilônia. A terceira linha, ligando o Morro da Urca ao Morro da Babilônia não foi realizada, tendo em vista a prioridade dada ao Exército para a ocupação daquele morro.
A construção
No dia 30 de julho de 1909 foi concedida a autorização, com duração de 30 anos, para construção da gigantesca obra, outorgada pelo Decreto Municipal no. 1260, de 29 de maio de 1909. Com um capital inicial de 360 contos de réis, Augusto Ferreira Ramos e um grupo de amigos ilustres, fundaram a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e iniciaram em 1910 a construção do primeiro teleférico brasileiro.
Na obra trabalharam operários brasileiros e portugueses, com equipamentos e materiais importados da firma alemã J. Pohlig. Foram gastos dois milhões de contos de réis e quatro toneladas de materiais, que tiveram que ser transportados para o alto dos dois morros por centenas de operários realizando perigosas escaladas, numa ousada operação para a época.
A inauguração
O trecho inicial, entre a Praia Vermelha e o Morro da Urca, numa extensão de 575 metros e 220 metros de altura, foi inaugurado em 27 de outubro de 1912, quando subiram 577 pessoas ao Morro da Urca, ao preço de 2 mil réis pela viagem de ida e volta. O "Camarote Carril", como era conhecido o bondinho, construído em madeira, tinha capacidade para 24 pessoas e fazia o trajeto suspenso em dois cabos-trilho , sobre os quais deslizava com oito pares de roldana. A energia era fornecida por uma máquina elétrica de 75 HP e os freios elétricos davam ao sistema completa segurança. Cada viagem durava, em média, 6 minutos, a uma velocidade de 2 m/s (nos dois trechos).
Como é hoje
O bondinho pode transportar até 75 passageiros em cada viagem, que sai de 30 em 30 minutos, e é o único no mundo com as faces laterais totalmente transparentes devido ao acrílico utilizado, "plexi glass", de tecnologia de aviação.
O desenho dos novos bondinhos, medindo 5,40 x 3,00 m, em forma de bolha, com estrutura em duralumínio é exclusivo do Pão de Açúcar, idealizado e patenteado pela firma italiana Nardo, e premiado no 4º Salão de Montanha em Turim, em 1971.
Informações gerais sobre o passeio
Horário de Funcionamento:
Diariamente de 8h10min às 22h - partidas do Bondinho a cada 30 minutos ou quando for alcançada a lotação máxima.
Duração da Viagem:
Praia Vermelha/Morro da Urca: 3 minutos.Morro da Urca/Pão de Açúcar: 3 minutos.
Velocidade do Bondinho:
Praia Vermelha/Morro da Urca:até 6 m/s (21.6Km/h)Morro da Urca/Pão de Açúcar:até 10 m/s (31Km/h)
Capacidade do Bondinho: 75 Passageiros
Altura do Morro da Urca: 220 metros
Distância Praia Vermelha/Morro da Urca: 528 metros
Altura do Pão de Açúcar: 396 metros
Distância Morro da Urca/ Pão de Açúcar: 735 metros
Endereço: Avenida Pasteur, 520 - Urca - Zona 0 - 2546-8400 / 2542-1641